Nunca haverá uma definição mais ou menos acertada do que é ser mãe. A única unanimidade para as mulheres que passam por esta experiência é que a vida se transforma e o amor por alguém torna-se incondicional.
Verdade seja dita, o fato de mulheres serem mães não as tira o papel de continuarem filhas e, independente da idade, quando a mãe precisa de aconchego elas não se eximem deste papel.
Um exemplo é o da auditora do Estado, Raquel Pereira Costa, que recentemente descobriu a notícia de que sua mãe estava com linfoma, um dos vários tipos de câncer. “Há um ano, quando descobrimos, foi um abalo emocional para nós. Mesmo sabendo dos tratamentos avançados contra a doença e termos histórico na família, o fato de viver tão de perto essa luta foi um dos maiores desafios que já vivi”, conta.
Sua mãe, aos 76 anos, passou por todos os procedimentos médicos recomendados e Raquel praticamente abriu mão de sua vida para cuidar daquela que a gerou. “Alguns momentos deixei até de ser mãe porque nossa luta foi tão grande em busca da cura que não pensava em outra coisa. Por vezes, minha filha foi meu porto seguro e também da avó. Além de cumprir os protocolos médicos sempre tivemos fé que iríamos vencer e não passava pela minha cabeça perder minha mãe”, continua emocionada.
Agora, depois de um ano, Raquel e a família respiram mais aliviadas com os bons resultados. “Em 2023, passaremos mais felizes porque minha mãe está melhor, recuperada e faz apenas os retornos. Se precisasse, faria tudo de novo para tê-la ao nosso lado com saúde. Sou uma filha e mãe chata por tanto cuidado e proteção porque elas são os amores da minha vida”, afirma.
Para a controladora-geral adjunta, Marina Hiraoka Gaidarji, a figura da mãe é sagrada. “Somos apenas anjos da guarda, na Terra, dos filhos amados do Pai”. Ainda alerta que aqueles que ainda estão com suas mães vivas, aproveitem cada instante. “Cada um que ainda pode, abrace, beije, aperte suas mães. Desfrute cada momento como se fosse único”, aconselha quem já não tem a sua por perto.
Em nome da CGE-MS, a gestora deixa uma mensagem a todas as mães que comemorarão a data no próximo domingo (14). “Quero dar parabéns de forma bastante especial a todas as mães da nossa instituição, que se dedicam na educação, nos cuidados com seus filhos e, ainda, compartilham conosco a rotina de trabalho enquanto profissionais. Um ótimo dia das mães, para todas as mulheres que desempenham este papel magnífico”, declara Marina.
Outra colega de trabalho, a auditora do Estado Valéria Barbosa Gomes Garcia, também conta que suas filhas são o porto seguro dela. “Há 15 anos sou mãe e, desde então, automaticamente, nós mulheres passamos a ter mais empatia pelo próximo. Especialmente, por outras mulheres. Ser mãe desperta uma responsabilidade única. Saber que uma vida depende de você gera um sentimento de que a cada dia queremos ser melhores. Isso me fez admirar ainda mais a minha e entender muitas coisas que não entendia antes. Minha mãe é maravilhosa e muito dedicada à família”, revela.
Ela também fala da experiência de ser mãe pela segunda vez. “Às vezes, mesmo com a ajuda do marido, me sinto sobrecarregada. Contudo, nós mulheres somos fortes e sempre digo que, por mais difícil que seja uma fase, é só uma fase e vai passar. É importante seguir tentando equilibrar o papel de mãe, esposa, mulher, profissional, filha, entre tantos, que nós exercemos… Um dia pode não ser bom em algum desses papéis, mas tá tudo bem. Não somos perfeitas. Amanhã será melhor. Minhas filhas são tudo para mim”, finaliza.
Karla Tatiane, CGE-MS
Fotos: Arquivos pessoais