Maio foi instituído como o “Mês internacional de conscientização da auditoria interna” pelo The Institute of Internal Auditors (IIA), que tem representação no país (IIA Brasil), e abrange em torno de 170 países e cerca de 190 mil associados.
O período busca valorizar o trabalho do(a) auditor(a) para que a sua atuação em uma organização (pública ou privada) seja percebida como uma busca por amadurecimento da gestão. Em outras palavras, a iniciativa é de mostrar a importância de investir nesses profissionais, a fim de elevar os níveis de governança, gestão e ética nas instituições por onde passam.
Alguns dos benefícios dos trabalhos realizados pelo setor de Auditoria Interna, da CGE-MS (Controladoria-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul) no Poder Executivo refletem na elevação dos níveis de governança pública, do gerenciamento de riscos e dos controles internos.
Consciente do papel fundamental dos auditores internos, a CGE-MS vem, ao longo do tempo, investindo em pessoal e capacitações para que os trabalhos tenham resultados, cada vez mais, expressivos.
Entre as ações desenvolvidas e/ou fomentadas pela instituição, pode-se citar os seguintes avanços:
- nomeação de novos profissionais aprovados em concurso público, realizado em 2022, e que agora somam à equipe;
- treinamentos com representantes do TCU (Tribunal de Contas da União) e CGU (Controladoria-Geral da União), além de outros profissionais da área;
- elaboração e publicação de manuais como, por exemplo, o de Auditoria Interna Governamental do Poder Executivo Estadual;
- adequações às orientações da CGU como no caso da “Orientação Prática: Serviços de Auditoria”;
- troca de experiências em visitas promovidas a outras controladorias estaduais como a de Minas Gerais e a de Goiás;
- participação na Câmara Técnica do IACM (Modelo de Capacidade de Controle Interno), do Conaci (Conselho Nacional de Controle Interno);
- execução do projeto piloto de consultoria aplicado na Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania). Em breve, este trabalho deve ser estendido para outras instituições que se interessarem pela oferta do serviço;
- emissão de PTC (Parecer Técnico Conclusivo) que é uma peça obrigatória exigida pelo TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado) na prestação de contas anual geral do Estado e também de cada secretaria, autarquia, fundação, fundos e empresas de economia mista estadual;
- participação em projetos estratégicos de gestão estadual como o compliance.
Segundo o auditor-geral, da CGE-MS, Roney Abadio Candido Dias, a instituição vive um momento importante. “Nós evoluímos bastante. Em cinco anos de criação da CGE-MS, tivemos avanços significativos e a própria percepção das instituições está mudando em relação ao nosso trabalho, o que contribui bastante para a execução das atividades que realizamos”, conta.
Já o controlador-geral do Estado, Carlos Eduardo Girão de Arruda afirma sobre o futuro da área. “Estamos em constante mudança e a auditoria interna tem um papel fundamental na gestão pública porque auxilia e contribui sensivelmente para a melhoria das atividades nas instituições. À medida que a atenção em governança e o olhar mais detalhado no controle interno e na gestão de riscos for aprimorando, mais eficaz e eficiente se tornarão as entregas à sociedade”, revela.
Karla Tatiane, CGE-MS
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