De forma inédita, auditora do Estado, da CGE-MS (Controladoria-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul), contribuiu na validação da conquista da Auditoria-Geral do Estado da Bahia (AGE-BA) para alcançar o nível 2 do IA-CM (Modelo de Capacidade de Auditoria Interna).
Desde 2023, em um novo formato orientado e conduzido pelo Conaci (Conselho Nacional de Controle Interno), auditores de diversas instituições ligados à área foram capacitados para realizarem a avaliação externa, no caso baiano, Carla Guimarães da Silva e Sousa representou a CGE-MS e o auditor Renato Marciano da Silva, a Controladoria-Geral de Belo Horizonte foram os responsáveis por avaliar e validar toda a documentação apresentada.
No Brasil, há um grupo restrito de instituições que lideram a adoção de práticas de auditoria interna baseadas neste conjunto de padrões internacionais.
“A certificação no nível 2 do Modelo de Capacidade IA-CM representa o reconhecimento à excelência da atividade de auditoria interna governamental realizada pela AGE, agregando valor à gestão pública”, explicou o auditor-geral do Estado da Bahia, Luis Augusto Rocha.
Para a auditora de Mato Grosso do Sul, a experiência foi enriquecedora. “Minha experiência em Salvador ao validar o IA-CM nível 2 da AGE-Bahia foi verdadeiramente enriquecedora. Como representante da CGE-MS, tive a honra de ser a primeira a validar uma outra auditoria interna. A participação na validação permitiu a troca de experiências com colegas daquela instituição e ampliou meu conhecimento sobre os processos e o ambiente de controle interno. Estou ansiosa para aplicar esses aprendizados em nosso trabalho na CGE-MS e compartilhar os resultados com nossa equipe”, afirmou Carla Guimarães.
O Modelo de Capacidade é atualmente a ferramenta estratégica recomendada aos integrantes do Conaci, com o objetivo de validar a atividade de auditoria interna governamental no Brasil, mediante pré-requisitos definidos a partir de parceria instituída desde 2014 entre o Conselho e o Banco Mundial.
Entre as vantagens da certificação pelo IA-CM estão a mudança de cultura da organização, o aumento da produtividade e padronização de procedimentos, o melhor diálogo com outros órgãos de controle, a ampliação do grau de confiança da sociedade no processo de tomada de decisões e também a melhoria da qualidade dos relatórios de auditoria, gerando maior segurança para os gestores.
É importante ressaltar que a CGE de Mato Grosso do Sul deve conseguir o nível 2, do IA-CM, ainda neste semestre. Em abril, auditoras do Ceará e de Minas Gerais visitarão a instituição para validar todas as documentações exigidas.
Karla Tatiane, CGE-MS
Foto: Ascom AGE-BA