Com um quadro de pessoal de aproximadamente 60 servidores sendo que, desse total, 33 são mulheres, a Controladoria-Geral do Estado (CGE-MS) é uma instituição que, entre suas atividades, está a auditoria governamental, a correição e a ouvidoria. Tripé que conduz à transparência pública e aos controles social e externo de Mato Grosso do Sul.
Em homenagem à data especial, os gestores da instituição ofereceram um café da manhã às mulheres que fazem a diferença na entrega dos trabalhos executados.
Para o controlador-Geral do Estado, Carlos Eduardo Girão de Arruda, o 8 de março tem muito significado. “Eu cresci em um ambiente de mulheres muito fortes, minha mãe é uma fortaleza. Então, para nós, o dia da mulher sempre foi todo o dia. À medida que o tempo foi passando descobri que, infelizmente, nem todos os lugares eram como na minha casa”, contou.
Ele acrescentou que “é um orgulho trabalhar com tantas mulheres competentes e que contribuem para o crescimento da CGE. A diversidade de conhecimentos, colaboração, posicionamentos e vontade de realizar uma ação buscando a melhoria contínua faz com que nós sejamos essa grande família”, afirmou.
Atualmente, das 10 chefias da pasta, 50% são comandas por mulheres. Uma delas é a corregedora-Geral Luciana da Cunha Araújo Matos de Oliveira que, assim como muitas outras mulheres, divide-se em tantas outras funções: mãe, filha, esposa, dona de casa, amiga…
De acordo com Lú, como é chamada pelos seus colegas de trabalho, a mulher pode ser o que quiser, desde que tenha consciência do seu empoderamento e do seu papel onde quer que trabalhe.
“Minha mãe é minha referência, me criou sozinha e deu conta de tudo. Acredito que ser mulher é um desafio inspirador… Ter a possibilidade de assumir cargos de chefia, da gente escolher o que quer, já é um caminho sem volta e que só precisa ser fortalecido. Creio que o exemplo diário para as gerações futuras, como as dos meus filhos, ensina muito mais que palavras. Acredito que a valorização, compreensão e busca pela igualdade são fatores que devem ser discutidos e explicados para os mais jovens para que no futuro não haja mais discussão de gênero, mas sim de competências”, finaliza.
História – O Dia Internacional da Mulher foi oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) na década de 1970 e simboliza a luta histórica das mulheres para terem suas condições equiparadas às dos homens.
Na época, a comemoração remetia à reivindicação por igualdade salarial, contudo, com o passar do tempo, atualmente também representa a luta feminina contra o machismo e a violência.
Texto e fotos: Karla Tatiane, CGE-MS