Nesta terça-feira (25) foi apresentado aos gestores da CGE-MS (Controladoria-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul) o modelo do Plano de Ação da instituição para que a pasta consiga alcançar o nível 2 do IA-CM (Modelo de Capacidade de Controle Interno).
Na ocasião, equipes da Assessoria de Governança e Comunicação e da Auditoria-Geral do Estado, após uma imersão de meses de trabalho, detalharam o conteúdo – com os pontos de melhoria e as sugestões contendo nomes dos responsáveis, prazos e reuniões de acompanhamento – indicando quais deverão ser os próximos passos da CGE-MS em busca de seu objetivo.
Os servidores tiveram a oportunidade de dialogar com Carlos Eduardo Girão de Arruda (controlador-geral) e Marina Hiraoka Gaidarji (adjunta) e ainda esclarecer dúvidas relacionadas ao tema.
Para o coordenador-geral do Comitê Gestor do Modelo IA-CM, da CGE-MS e auditor do Estado, Leonardo Costa Motta, este é um passo importante. “Esta ação de hoje, finaliza a segunda etapa dos nossos trabalhos e, após a aprovação dos nossos dirigentes, vamos colocar em prática o que está no papel e, esperamos, atingir as metas estabelecidas”, pontua.
De 2019 até o momento, muitas ações que estão, direta ou indiretamente, ligadas ao IACM já foram executadas, contudo, há muito obstáculo a ser superado.
“Tínhamos o registro de 38% de atividades essenciais no nível 2 institucionalizadas pela CGE-MS e, atualmente, estamos com 70%. Agora, um dos nossos principais desafios é estabelecer e documentar todo o universo de auditoria, ou seja, definir o conjunto de objetos passíveis de serem priorizados para a elaboração do Plano Anual de Auditoria. Outro desafio é o prazo que temos para implementar as 63 ações até, no máximo, ano que vem”, revela Motta.
De acordo com o auditor-geral do Estado, Roney Abadio Candido Dias com o trabalho de autoavaliação, os próximos passos a serem cumpridos levarão à evolução da instituição.
“Ao final de 2024 esperamos que a Auditoria-Geral da CGE-MS atinja o nível 2 do IACM, ou seja, o amadurecimento das atividades de auditoria. E vamos trabalhar para alcançarmos o nível 3 que atende às exigências internacionais. Mesmo não sendo obrigatório para a instituição, com a conquista desse nível, com a execução das boas práticas que o modelo indica, o Estado terá maiores oportunidades de potencializar a aquisição de investimentos ou empréstimos. Assim, grandes realizações que reflitam em êxito na gestão pública poderão ser cumpridas”, relata Dias.
Também estiveram presentes na apresentação o assessor de gabinete e chefe da Assessoria de Governança e Comunicação, Juris Jankauskis Júnior e a auditora do Estado, Patrícia Helena Campos Leite Salamene.
IACM
Este modelo de maturidade de auditoria, o IA-CM, é composto pelos seguintes níveis: inicial; infraestrutura; integrado; gerenciado; e otimizado. A partir da implementação de processos sustentáveis e institucionalizados em um determinado nível, constrói-se a base para que a instituição avance para o nível seguinte.
Entre as vantagens da obtenção dos níveis estão: a mudança de cultura da organização, o aumento da produtividade e padronização de procedimentos; melhor diálogo com outros órgãos de controle; a ampliação do grau de confiança da sociedade no processo de tomada de decisões e também da qualidade dos relatórios de auditoria, gerando maior segurança para os gestores.
Texto e foto: Karla Tatiane, CGE-MS