Campo Grande (MS) – A equipe da Auditoria Operacional do Governo de MS realizou a primeira reunião com as unidades setoriais/seccionais de controle interno instaladas nas secretarias, fundações e autarquias para ampliar o mapeamento de combate à fraude e corrupção. Durante o encontro foram repassadas as informações de como funciona o trabalho e solicitadas validações de respostas.
O mapeamento da estrutura de governo é um projeto piloto no Brasil e é desenvolvido pela Superintendência Regional do Tribunal de Contas da União (TCU) em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU), bem como Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Controladoria-Geral do Município de Campo Grande (CGM). De acordo com o auditor-geral do Estado, Roney Abadio Cândido Dias, o objetivo é coibir a prática de fraude e corrupção no poder público.
“Essa foi a primeira reunião de trabalho com nossas unidades setoriais e seccionais. Para termos sucesso em obter as informações, reunimos os servidores do Controle Interno para informar como funciona o trabalho, o que está acontecendo na estrutura de governo e ainda pedimos algumas validações das respostas de um questionário que já foi aplicado. A competência das respostas é sempre do secretário ou do diretor-presidente, mas os responsáveis das unidades poderão auxiliar o gestor, para facilitar o trabalho”, pontua.
O auditor estadual, Marcos Sant’Ana Ferreira, que faz parte da equipe de mapeamento explica que o trabalho é feito para saber em quais locais os mecanismos de controle precisam ser aperfeiçoados. “Toda a parte estrutural é que vai nos indicar as secretarias com maior poder de compra, barganha ou regulação. Assim, vamos saber ao certo onde precisam ser aperfeiçoados os mecanismos de controle, no sentido da economicidade. Todo trabalho tem um custo para a máquina pública, então, as ações têm que ser proporcionais com a realidade de cada secretaria”.
Conforme o auditor Rodrigo Carvalho de Oliveira os relatórios são elaborados por segmentos e com as informações em mãos será possível saber a abrangência de cada secretaria. Ele conta ainda que na reunião com as setoriais/seccionais foram debatidas várias questões específicas.
“Com o mapeamento vamos montar ações que ultrapassam as gestões e que façam parte da estrutura de Estado. Temos visto nos jornais diversos escândalos. Então, estamos criando um conjunto de boas práticas para fortalecer a estrutura de Governo. Tudo isso, com base em referenciais seguidos por acordos internacionais, a exemplo de trabalhos desenvolvidos na Europa e Estados Unidos”.
Texto: Diana Gaúna .
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